Domingo, 20 de Julho de 2008
Where the Wild Roses Grow – Nick Cave

 

 

 

 

Onde as Rosas Silvestres Crescem - Nick Cave

 

 

They call me The Wild Rose
but my name was Elisa Day
Why they call me it I do not know
For my name was Elisa Day

 

Eles me chamam de A Rosa Silvestre
Mas meu nome é Elisa Day
Porque me chamam assim eu não sei
Pois meu nome é Elisa Day

 

From the first day I saw her I knew she was the one
As she stared in my eyes and smiled
For her lips were the colour of the roses
That grew down the river, all bloody and wild

 

Do primeiro dia que eu a vi
Sabia que ela era aquela
Ela fixava o olhar em meus olhos e sorria
Pois seus lábios eram da cor das rosas
Que cresciam junto ao rio
Todo sangrento e silvestre

 

When he knocked on my door and entered the room
My trembling subsided in his sure embrace
He would be my first man, and with a careful hand
He wiped at the tears that ran down my face
  

 

Quando ele bateu na minha porta
E entrou no quarto
Minha tremedeira parou em seu abraço seguro
Ele seria o meu primeiro homem
E com uma mão cuidadosa
Ele enxugou as lágrimas que corriam pelo meu rosto

 

On the second day I brought her a flower
She was more beautiful than any woman I’d seen
I said, “Do you know where the wild roses grow
So sweet and scarlet and free?”

 

No segundo dia eu comprei flores para ela
Ela era mais bonita
Que qualquer mulher que eu tenha visto
Eu disse
“Você sabe onde as rosas silvestres crescem
Tão docemente e escarlates e livres?”

 

On the second day he came with a single red rose
Said: “Will you give me your loss and your sorrow?”
I nodded my head, as I lay on the bed
He said, “If I show you the roses will you follow?”

 

No segundo dia
Ele chegou com uma solitária rosa vermelha
Disse:
“Você vai me dar sua desgraça e sua tristeza?”
Eu balancei a cabeça, enquanto deitava na cama
Ele disse: “Se eu lhe mostrar as rosas, você seguirá?”

 

On the third day he took me to the river
He showed me the roses and we kissed
And the last thing I heard was a muttered word
As he stood smiling above me with a rock in his fist

 

No terceiro dia ele me levou ao rio
Ele me mostrou as rosas e nos beijamos
E a última coisa que ouvi foi uma palavra murmurada
Enquanto ele se ajoelhou (sorrindo) em mim
Com uma pedra em seu punho

 

On the last day I took her where the wild roses grow
And she lay on the bank, the wind light as a thief
As I kissed her goodbye, I said, “All beauty must die”
And lent down and planted a rose between her teeth

 

No último dia
Eu a levei onde as rosas selvagens crescem
E ela se deitou à margem, o vento leve como um ladrão
E eu a dei um beijo de despedida, disse:
“Toda beleza deve morrer”
E descendi e plantei uma rosa
Entre os seus dentes

 

 



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Publicado por Clementine às 17:30
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Quarta-feira, 9 de Julho de 2008
Frase Filme Pulp Fiction

-Quer toucinho ?
- Não.
- Por quê ? você é judeu ?
- Não, ...só não como porcos.
- Por quê não ?
- Porcos são animais imundos.
- é, mas toucinho é ótimo, bacon também.
- Rato de esgoto pode ter gosto de torta de abóbora que eu não vou comer o miserável. Porcos dormem, comem e vivem na merda.
Eu não como nenhum animal que não saiba distinguir alimentos das próprias fezes.
- Cachorros comem as próprias fezes.
- Também não como cachorros.
- Sim, mas você considera cachorro um animal imundo ?
- Não diria que são imundos, mas são definitivamente sujos. Mas cachorros tem personalidade, e personalidade conta muito.
- E se fosse um porco com personalidade ?
- Teria que ser um porco bem charmoso. No mínimo 10 vezes mais charmoso que o Gaguinho.


 ( Vincent Vega / Jules Winnfield )



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Publicado por Clementine às 23:06
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O Primo Basílio

 

 

"...Tinha suspirado... tinha beijado o papel devotamente.
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido.
Sentia um acréscimo de estima por si mesma,
E parecia-lhe que entrava enfim
Numa existência superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu encanto diferente
Cada passo conduzia a um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso
de sensações ..."

 

 Eça de Queiroz

 

 

 


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Publicado por Clementine às 22:56
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Filme O Setimo Selo

 

 

 

O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet) é considerado uma das obras primas de Ingmar Bergman, ao lado de Morangos Silvestres e Gritos e Sussurros. Produção sueca de 1957, revela a busca pelo sentido em um mundo caótico, o mundo do século XIII, devastado pela Peste Negra. Antonius Block (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra sua vila destruída pela doença. A Morte aparece para levá-lo, mas Block se recusa a morrer sem ter entendido o sentido da vida. O cavaleiro faz um trato com ela. Enquanto conseguir contê-la numa partida de xadrez, sua vida será poupada. 

 

A cena de abertura dá o tom. Antes de qualquer imagem, o tema musical Dies Irae começa solene. A tela se ilumina, com a presença de uma nuvem esbranquiçada que se não estivesse ali deixaria tudo cinza e turbulento. O coro interrompe no corte. Uma dramática reelaboração da obra presente no Réquiem de Mozart. Uma ave aparece pairando quase imóvel no céu, e o pink noise (silêncio), que é muito usado nos filmes de Bergman, dá ainda mais suspense. Outro corte mostra uma praia pedregosa e enquanto uma voz calma e suave lê um trecho do apocalipse, ouve-se o barulho das ondas batendo nas pedras.

O dia está nascendo e Antonius se levanta para lavar o rosto. Logo após ajoelha sobre as pedras e faz uma oração, num intenso plano americano, mas seus lábios não se mexem, talvez não saiba mais rezar. Ele vai até o tabuleiro de xadrez, onde as peças já estão montadas, o silêncio traz uma figura parecida com um monge, um fantasma. O Cavaleiro arruma uma sacola e vê aquela figura. Começam a dialogar:

 

- Quem é você?
- Eu sou a morte.

 

E a morte aparece como um homem, uma presença. Após o trato, sentam-se para jogar xadrez. Antonius parece estar muito calmo diante da tão aterrorizante Morte. Há até um pouco de ironia quando as peças negras são sorteadas para serem jogadas pela morte, que diz para o Cavaleiro: "bem apropriado não acha?" Apesar de perder o jogo de xadrez, a Morte continua a persegui-lo enquanto viaja pela Suécia medieval. Block descobre os aspectos mais repugnantes do fervor religioso: a tortura, a caça às bruxas, o espectro da Morte alimentando-se da fraqueza humana, encontrando algum alívio somente quando conhece Jof e Mia, um ingênuo casal de saltimbancos.

 

O Sétimo Selo foi o primeiro de uma série de dez filmes em que o ator Max Von Sydow trabalhou com o diretor Ingmar Bergman. O título é uma referência ao capítulo 8 do Livro das Revelações, o Apocalipse. Ao invés de dispor da fotografia Tecnicolor e de uma direção de arte e figurinos suntuosos, como era realizado na década de cinqüenta pelos cineastas do mundo todo, Bergman escolheu retratar o período de uma maneira árida, percorrendo vastos campos vazios, onde se encontram, perdidos neste ambiente, algumas moradias castigadas por um período terrível, regado pela fome, doença, guerra e fervor religioso que amedrontavam a população, tomando conta de seus sentidos e da razão, criando um aspecto de loucura generalizada.

 

A idéia do cavaleiro jogando xadrez com a morte foi citada em tantos filmes que se tornou uma referência cinematográfica básica. O filme também é pontuado por diálogos filosóficos e extremamente inteligentes, que colocam em questão a existência de deus, por exemplo, além de diversas outras questões, como o relacionamento entre homens e mulheres. Ao seu estilo, pode-se dizer que Bergman não faz concessões às respostas fáceis e constrói um relato belo e profundo da dúvida e da condição humana.

 

Fonte: Site Burburinho

 

Links para  Donwload  do Filme :   Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4


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Publicado por Clementine às 21:48
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Segunda-feira, 7 de Julho de 2008
...

Hoje fiquei sabendo que perdi um querido amigo!!

vou sentir sua falta  meu sorriso de Coringa ,

pelo menos consegui aquela garota fantastica pra vc não é? ^^

da sua amiga Pitty!!

 

 

O Avesso Dos Ponteiros

Ana Carolina


 

 

Sempre chega a hora da solidão
Sempre chega a hora de arrumar o armário
Sempre chega a hora do poeta a plêiade
Sempre chega a hora em que o camelo tem sede

O tempo passa e engraxa a gastura do sapato
Na pressa a gente nem nota que a Lua muda de formato
Pessoas passam por mim pra pegar o metrô
Confundo a vida ser um longa-metragem
O diretor segue seu destino de cortar as cenas
E o velho vai ficando fraco esvaziando os frascos
E já não vai mais ao cinema

Tudo passa e eu ainda ando pensando em você
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você

Penso quando você partiu
Assim... sem olhar pra trás
Como um navio que vai ao longe
E já nem se lembra do cais
Os carros na minha frente vão indo
E eu nunca sei pra onde
Será que é lá que você se esconde?

Tudo passa e eu ainda ando pensando em você
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você

A idade aponta na falha dos cabelos
Outro mês aponta na folha do calendário
As senhoras vão trocando o vestuário
As meninas viram a página do diário

O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício
Tudo cresce e o início
Deixa de ser início
E vai chegando ao meio
Aí começo a pensar que nada tem fim...

 

 

 


No Play: Nick Cave and The Bad Seeds - Into My Arms

Publicado por Clementine às 02:26
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Terça-feira, 1 de Julho de 2008
A Lua na Sarjeta - David Goodis

 

 

 

"Na beira de uma viela que dá para a Rua Vernon, um gato cinzento esperava uma grande ratazana sair de sua toca. O rato tinha corrido para uma fenda na parede do barraco de madeira, e o gato inspecionava todos os orifícios, imaginando como o rato tinha conseguido enfiar-se ali. Na escuridão quente e úmida daquela meia-noite de julho, o gato esperou mais de meia hora. Quando foi embora, deixou suas pegadas no sangue seco de uma garota que tinha morrido ali no beco uns sete meses antes.
  Passaram-se alguns momentos de silêncio na viela. Depois, ouviram-se os passos de um homem que vinha devagar pela Rua Vernon. Logo em seguida ele entrou no beco e parou imóvel sob a luz da lua. Olhava para as manchas secas de sangue."

 

 

 

 

 

My mood today:

 
Can not sleep

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Publicado por Clementine às 22:38
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Gatinha de Rua - Cazuza

Por todos os lugares
Mofados da cidade
Te levei pela coleira
Acariciando seu pêlo
Gatinha de rua
Sem nenhuma estimação
Gatinha de rua
Brincar de amar foi tão bom
Brincar de amar foi tão bom

Gatinha de rua
Gatinha de rua
E te dei leite
Nas horas certas
Pra você parar em casa
Tranquei todas as janelas
Pra te prender mas já era
Agora já trocou de dono
Abandonou o meu sonho
Pelos bares do Leblon
Fez um estrago em minha vida
Viciada e colorida
Mas brincar de amar foi bom
Mas brincar de amar foi tão bom
Gatinha de rua
Gatinha de rua


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Publicado por Clementine às 22:12
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Khalil Gibran

O amigo é a resposta aos teus desejos.

Mas não o procures para matar o tempo!

Procura-o sempre para as horas vivas.

Porque ele deve preencher a tua necessidade,

                mas não o teu vazio.

 

 



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Publicado por Clementine às 21:41
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