Domingo, 27 de Abril de 2008
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Publicado por Clementine às 04:27
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I want a house with a pool, shorter hours in school
And a room with my own private phone
I wanna stay up all night, see the big city lights
No more troubles or worries at home
Mmm, just gimme some time on my hands
I wanna make my own private plans
Yeah, I want my own Coupe de Ville
Make my dad pay the bill
Yeah man, that's heaven to me

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Teenage Heaven - Eddie Cochran


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Publicado por Clementine às 02:40
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Sábado, 26 de Abril de 2008
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_ You talkin' to me?

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 _ A solidão me seguiu a vida toda. Em todo lugar. Em bares, nos carros, calçadas, lojas, em todo lugar. Não ha escapatória. Eu sou o solitario de Deus. 8 de Julho. Minha vida deu outra virada de novo. Os dias podem passar os mesmos um depois do outro, um dia indistinguível do outro. Uma continua longa cadeia. E derrepente, ocorre uma mudança.

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_ Um dia uma chuva vai varrer e limpar toda a escória das ruas.
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(Bickle)

                                   

                           **Taxi Driver**  1976  - Martins Scorsese**

 

 


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Publicado por Clementine às 06:34
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Quinta-feira, 24 de Abril de 2008
A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak

 

 

A menina que roubava livros
"Ás vezes eu chego cedo demais
Apresso-me,
e algumas pessoas se agarram
por mais tempo à vida do que seria esperável"
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Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria Morte, de tão impressionada, decidisse nos contar a história de Liesel, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.
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 "...De alguma forma, entre a tristeza e o luto, Max Vandenburg, já então um adolescente de mãos duras, olhos escuros e dor de dente, também ficou meio decepcionado. Até desgostoso. Ao ver o tio afundar lentamente na cama, decidiu que nunca se permitiria morrer daquele jeito.
O rosto do homem era resignado demais.
Muito amarelo e tranquilo, apesar da arquitetura violenta de seu crânio _ do queixo interminável, que se estendia por milhas, das maçãs do rosto protuberantes e dos olhos envocados. Tão sereno, que deu no menino a vontade de perguntar uma coisa.
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 Cadê a briga?, matutou.
 Cadê a vontade de persistir?
 É claro que , aos treze anos ,ele era meio exagerado em seu rigor. Não tinha ficado cara a cara com uma coisa com eu. Ainda não.
 Junto com os outros , ficou em volta da cama e viu o homem morrer _ uma fusão sem risco entre a vida e a morte. A luz na janela era cinza e laranja, da cor da pele do verão, e seu tio pareceu aliviado quando sua respiraçao desapareceu por completo.
 - Quando a morte me pegar _  jurou o menino _ ,vai sentir meu punho na cara.
 Pessoalmente, gosto disso. Desse heroísmo idiota.
 É.
 Gosto muito disso.     ..."
 
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uma provocaçao da morte:
"A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?"


Publicado por Clementine às 21:18
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Vaidade **Florbela Espanca**

Vaidade

Florbela Espanca

Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!

Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!

Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a terra anda curvada!

E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho...

E não sou nada!...

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Publicado por Clementine às 21:00
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Sábado, 19 de Abril de 2008
Bette Davis Eyes

 

Bette Davis Eyes

Kim Carnes

Composição: Donna Weiss/jackie Deshannon




Her hair is Harlowe gold,
Her lips sweet surprise
Her hands are never cold,
She's got Bette Davis eyes
She'll turn her music on you,
You won't have to think twice
She's pure as New York snow,
She's got Bette Davis eyes

And she'll tease you,
She'll unease you
All the better just to please you
She's precocious and she knows just
What it takes to make a pro blush
She got Greta Garbo stand off sighs,
She's got Bette Davis eyes

She'll let you take her home,
It whets her appetite
She'll lay you on her throne,
She's got Bette Davis eyes
She'll take a tumble on you,
Roll you like you were dice
Until you come out blue,
She's got Bette Davis eyes

She'll expose you, when she nows you
Off your feet with the crumbs she throws you
She's ferocious and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she's a spy,
She's got Bette Davis eyes

And she'll tease you,
She'll unease you
All the better just to please you
She's precocious, and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she's a spy,
She's got Bette Davis eyes...


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Publicado por Clementine às 05:17
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Estúpida Coerência

 

Uma coerência tola é o espantalho das pequenas mentes, adorada pelos pequenos homens de Estado, filósofos e sacedotes. Uma alma grande não tem nada que ver com a consistência... Diz o que pensas hoje em palavras duras e amanhã diz o que o amanhã pensar, outra evz em palavras duras, ainda que contradiga tudo o que disseste hoje.

Ralph Waldo Emerson, in "Confiança em si mesmo"


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Publicado por Clementine às 04:31
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Sexta-feira, 18 de Abril de 2008
Brilho Eterno

Meet me in Montauk

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- Eu tenho que ir… Tenho que alcançar minha carona.
- Então vá.
- Eu fui. Achei que talvez fosse maluca… mas você era interessante…
- Queria que tivesse ficado.
- Eu tambem queria ter ficado.
Agora eu queria ter ficado, queria ter feito um monte de coisas.
Eu queria ter… eu queria ter ficado… queria sim.

- Eu desci e você tinha ido.
- Eu saí… saí pela porta.
- Porquê?
- Não sei. Me senti um menino apavorado, era mais forte que eu… não sei.
- Estava com medo?

- Estava….pensei que soubesse que eu era assim. Corri de volta pra fogueira tentando superar minha humilhação, eu acho.
- Foi alguma coisa que eu disse?

- Foi. Você disse: “Então vá“, com tanto desdém, sabe?
- Me desculpe…
- Tudo bem.

….
- Joely… E se voce ficasse dessa vez?
- Eu fui embora pela porta… não sobrou nenhuma lembrança.
- Volte e faça uma despedida, pelo menos. Vamos fingir que tivemos uma.
- Tchau, Joel.
- Eu te amo.
- Encontre-me em Montauk….


No Play: Cat Power - I Found a Reason
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Publicado por Clementine às 23:40
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